Por que eu odeio rotina?
Eu costumo usar a internet para quase tudo. Acho que todo mundo, né? Chega um momento que você acaba se deparando com uma situação até cômica: um monte de caras esquisitos começam a aparecer falando de rotina (banho frio, academia, bons livros — que são sempre aqueles de filósofos que nem eles leram completamente), ou sobre como ser alguém de respeito.
Nunca gostei deste tipo de vídeo, mas do clássico "critico mas consumo", sempre confiro para dar risada do que os caras falam. Sei que rotinas são essenciais, mas para mim, não. E tenho certeza que tem uma cambada de gente por aí que não se dá com esses horários e coisas já pré-estabelecidas. Tenho fobia das tarefas já definidas. Por que que na segunda eu tenho que falar x, e na terça, às 11h34 da manhã, tenho que fazer y?
Entrar numa rotina é a mesma coisa que cometer suicídio. Eu me prendo numa vida sem graça e sem novidades, além de me frustrar muito quando a rotina é desfeita por algum evento inesperado. Fiquei doente, hospital: fiquei lá por 3 horas na fila de espera — lá se vai a leitura do dia, banho frio, academia e podcast motivacional para falar que tudo é meritocracia. Pelo contrário, até tomei um banho frio, mas da própria vida. Ela jamais pode ser estática, porque estamos em constante dinamismo.
Sempre apreciei quem fugia da rotina. Minha amiga, por exemplo, fica feliz só de mudar a rua que ela entra para ir para o trabalho.
Por isso consigo funcionar apenas de uma maneira: blocos. Eu seleciono o que preciso fazer, separo em blocos de atividades diferentes, e vou fazendo conforme a necessidade. Anoto tudo num bloco de notas virtual com lembretes, ou uso apps de tarefas. Lá, escrevo os blocos criados por mim e faço um ritmo adaptado para que eles retornem quando necessário (semanalmente, quinzenalmente, mensalmente, etc). Eu vejo e escalo no dia que quero. Assim, posso dizer que não é toda segunda que faço a coisa x, por exemplo. Posso muito bem fazê-la numa quarta ou sexta. Tudo vai depender como os blocos estão, e com a resposta adequada, vou alocando-os de acordo com minha disponibilidade. Toda noite, antes de dormir, configuro o dia seguinte. Funciona.
Há os blocos fixos, que não mudam (como qualquer cidadão), como o trabalho. Como dou aulas à tarde de segunda a sábado, e estudo à noite na faculdade, brinco com tudo o que está em volta (ou seja, a manhã). Tem manhã que estou com tarefas em dia, e assisto filme. Em outra manhã estou trabalhando feito condenado. Na outra estou trabalhando na rua. E assim vai. Boto uma música, outro dia estudo em casa vestindo pijama, planejo aula particular numa iluminação vermelha tomando um copo de Coca-Cola.... É, a vida precisa desses toques. Porque senão fica sem graça viver.
Nunca gostei deste tipo de vídeo, mas do clássico "critico mas consumo", sempre confiro para dar risada do que os caras falam. Sei que rotinas são essenciais, mas para mim, não. E tenho certeza que tem uma cambada de gente por aí que não se dá com esses horários e coisas já pré-estabelecidas. Tenho fobia das tarefas já definidas. Por que que na segunda eu tenho que falar x, e na terça, às 11h34 da manhã, tenho que fazer y?
Entrar numa rotina é a mesma coisa que cometer suicídio. Eu me prendo numa vida sem graça e sem novidades, além de me frustrar muito quando a rotina é desfeita por algum evento inesperado. Fiquei doente, hospital: fiquei lá por 3 horas na fila de espera — lá se vai a leitura do dia, banho frio, academia e podcast motivacional para falar que tudo é meritocracia. Pelo contrário, até tomei um banho frio, mas da própria vida. Ela jamais pode ser estática, porque estamos em constante dinamismo.
Sempre apreciei quem fugia da rotina. Minha amiga, por exemplo, fica feliz só de mudar a rua que ela entra para ir para o trabalho.
Por isso consigo funcionar apenas de uma maneira: blocos. Eu seleciono o que preciso fazer, separo em blocos de atividades diferentes, e vou fazendo conforme a necessidade. Anoto tudo num bloco de notas virtual com lembretes, ou uso apps de tarefas. Lá, escrevo os blocos criados por mim e faço um ritmo adaptado para que eles retornem quando necessário (semanalmente, quinzenalmente, mensalmente, etc). Eu vejo e escalo no dia que quero. Assim, posso dizer que não é toda segunda que faço a coisa x, por exemplo. Posso muito bem fazê-la numa quarta ou sexta. Tudo vai depender como os blocos estão, e com a resposta adequada, vou alocando-os de acordo com minha disponibilidade. Toda noite, antes de dormir, configuro o dia seguinte. Funciona.
Há os blocos fixos, que não mudam (como qualquer cidadão), como o trabalho. Como dou aulas à tarde de segunda a sábado, e estudo à noite na faculdade, brinco com tudo o que está em volta (ou seja, a manhã). Tem manhã que estou com tarefas em dia, e assisto filme. Em outra manhã estou trabalhando feito condenado. Na outra estou trabalhando na rua. E assim vai. Boto uma música, outro dia estudo em casa vestindo pijama, planejo aula particular numa iluminação vermelha tomando um copo de Coca-Cola.... É, a vida precisa desses toques. Porque senão fica sem graça viver.
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